sábado, 5 de setembro de 2009

Extreme make up


Joguei fora todo o meu orgulho..
Decidi contactar-te.E contactei...
Fique esperançado na saudade, no sentimento, no passado, em nós...
Convicto que oferecendo o meu orgulho, reconhecesses que procurava proximidade
Achava ridiculo, desadequado, deixarmos de nos falar assim, estupidamente, depois de 4,5 anos de relação tão....qualquer coisa....

Reparei que provavelmente não falariamos tão cedo se não tivesse tomado a atitude.
Confessaste que o teu sentimento não desvaneceu...

Mas reparei eu, que já não és quem eras, por quem me apaixonei, quem eu amei...
Tão pouco sei se voltarás a ser a mesma e hoje, 3 meses depois do fim, estou cada vez mais convicto que não vai haver novo inicio...ainda que a possibilidade seja maior


Não consigo sequer imaginar, o que pensas, o que sentes, o que queres, o que aconteceu ao cerebro que admirava...

terça-feira, 14 de julho de 2009

Time increases distance


Temos o msn, um do outro...
alias, foi assim que nos conhecemos...
temos o telefone um do outro. ofereci-te varios..
moramos perto um do outro...
temos o mail um do outro. temos varios...

estamos próximos todos os dias e estamos tão longe um do outro...
penso que o tempo nos afasta.provavelmente de forma irreversivel...o orgulho estende-se no tempo....o tempo estende a distância....
será como o sol... daqui a uns milhoes de anos aumenta, aumenta, come a terra, o sistema solar, e depois de tão grande apaga-se, será um buraco negro... cheio de vazio, cheio de nada...

é o que restará de uma bela história de amor, a mais bela que eu já vivi....que não voltarei a viver...

domingo, 12 de julho de 2009

Perceber porquê...


Continuo, desesperadamente, sem perceber o porquê deste fim...
o que te levou a agir dessa forma, quem te aconselhou, o que raio ia ou vai nessa cabeça, que influencia sofreste.... o que é que falhou....

Onde é que eu falhei, para chegar a este ponto????.....
Vejo tanto colegas, tantas relações, tão infelizes, tão sem sentido. Vejo outras tantas, onde falta qualquer coisa...Qualquer coisa que não falhava na nossa.

Eu sempre te tratei melhor em privado. Quando estavamos só nós dois. Mas sempre te tratei bem quando estavamos em grupo. Acho que isso é demonstrado pelo espanto e admiração das pessoas a quem digo "acabamos"...

Não achas que eramos felizes? Que nos completavamos?? Achas que estás melhor agora?Por ventura, estás mais feliz??Acho que não...

Por quê e em que é que te transformaste??? Não consigo perceber porquê...

terça-feira, 7 de julho de 2009

mais do mesmo


O teu orgulho cega-te.
Existes numa cúpula, fechada, no alto...Como é possivel, andares preocupada, stressada, atrapalhada com este momento importante da tua carreira, precisares desesperadamente de apoio, e mandas a fiel amiga enviar recado...
Foi a pagar no destino???Levaste troco....
Não te dignaste, a sair da cupula e pedir ajuda... mas solicitaste o lamento, a compaixao via moça de recados....
já sou um bocado velho para isso...
para alem disso também tenho vida propria, também tenho o meu stress, a minha preocupação, as minhas atrapalhações...achas que mereces que me preocupe com as tuas???

engorda esse orgulho....ele gosta de ser bem tratado...

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Desocupa


Já la vai algum tempo...
Apesar de todo esse tempo, da magoa ferida, da dor, vens-me a memoria a todo o instante..
Todo o instante em que o cerebro não se ocupa ora com a profissão, ora com os hobbies, era com as lides, ora com o resto. E mesmo nesses, em pequenos laivos, apareces, perturbas, desconfortas, mantens a ferida aberta e o cerebro atrasa...
Desocupa o meu cerebro, deixa-me trabalhar, fazer coisas, com a plenitude das minhas faculdades.
Basta!! Basta o que fizeste a frieza que tiveste, aquilo em que transformaste para me deixar transtornado.. agora sai....
deixa-me ser... deixa-me reencotrar-me com quem fui antes de te conhecer e preparar o meu futuro....um outro futuro...sem ti....desocupa por favor...

domingo, 5 de julho de 2009

Why did you do that?


Nunca tive duvidas do que sentias por mim...Acho que também nunca tiveste, muito embora a insegurança seja caracteristica das mulheres, quando duvidavas, penso que no fundo querias apenas atenção. E eu dava-te...

Não percebo, nem consigo perceber o que levou ao fim...
Contudo acho que foste bastante racional, ou pelo menos irracionalmente racional...
Foste fria, coisa que não me lembro de teres sido, alguma vez, em todo o tempo que te conheci...
Não sei porquê...
Elevaste o teu ego a niveis estratosfericos, onde a temperatura é proporcionalmente fria e desferiste um golpe certeiro... Acredito que o fizeste intencionalmente...numa época que sabes ser dificil para mim, depois de ter tomado opções de vida em função de "nós", quando sabias que eras tudo para mim, como nunca tinhas sabido antes, quando sentias eras o meu pilar, a fundação, o cerne e, que desabando, eu atrás...Acredito que o fizeste sabendo isto tudo, premeditaste e, no fundo, pretendes que me subjugue ao teu ego...

Porquê?....

Nunca foi assim!....

Nunca se tratou de ego, mas de conforto, bem estar, partilha e, para isso bastava o ninho... o encontro, a companhia

O que te fez mudar?o que te transformaste?porque ajes assim? quem és tu agora?...

Tempo geologico


O fim das coisas foi sempre algo que me intrigou, que me levou a questionar "porquê?"
Quando nos apercebemos que somos "gente", das primeiras coisas que apreendemos é que a vida tem um fim. Essa realidade é assustadora, mas como ainda somos pequenos, confortamo-nos de saber que o fim ainda vem longe, muito longe...
Aos passar os 20 apercebemos-nos como o tempo passa depressa e ao chegar aos 30 apercebemos-nos da "contagem decrescente". O fim não está assim tão longe. Esta constatação, esta realidade, para quem a vive é, verdadeiramente assustadora...Pelo menos para mim foi... Levou-me a questionar o sentido da vida, o que fazer com ela? e o que fazer dela?, e como está a vida neste momento?, como estará daqui a pouco tempo?e tantas outras perguntas...
Certeza só há uma... o tempo passa a correr e breve deixará de correr....

E o que aconteceu enquanto o tempo passou?....

O que quero recordar? Quem quero recordar? Com quero partilhar essas recordações?...

Era ela!... Foi sempre ela que me guiou, que apesar de nem sempre estar presente, de nem sempre me ouvir, ou ver, ou sequer sentir, me confortou nesta angustia, neste susto, nesta ansiedade....

Já não faz sentido...Já não sinto sequer essa angustia, esse medo, esse susto....Sinto uma frieza seca, gelida, solida, só, distante, apenas minha...

Saudade??!!!


Dou por mim à tua procura, no entanto, sem te querer encontrar
A todo o instante recordo os momentos juntos, o que estariamos a fazer agora, caso ainda estivessemos juntos.
Foram muitos bons momentos, muita partilha, muita vivencia... Por isso não sei se sinto saudade, ou são hábitos em mudança radical...
Recordo que em qualquer altura, que nos sentiamos mais sós, mais isolados, ou simplesmente a precisar de companhia, de conversa muda ou de um silencio companheiro, era ao outro que ligavamos, que procuravamos
Agora isso não acontece...Acredito porém que vontade até nem falte a ambos...Contudo, algo impede, obstaculiza e demove desse contacto

Estranho como passamos a extremos. Dantes por qualquer coisa, por qualquer motivo, por nada, contactavamos, que quase chateava, apenas o amor, a compreensao do gesto e a cumplicidade, aceitava com sorriso, aqueles contactos futeis, banais, que desperdiçavam o tempo.
Ao contrário agora, nem falamos sequer, não nos vemos, ignoramos-nos, pelo menos queremos transmitir isso um ao outro: "estou como estou e isso nada te interessa"

É isso mesmo, quando menos esperamos tudo muda, subitamente, drasticamente, friamente...

quero escrever sobre:

porque acabamos
ela antes, durante e no pré fim
o que hei-de fazer..
o que ela fará...

sábado, 4 de julho de 2009

sentimento


quando namorava, sentia mesmo que era tudo para mim, ou pelo menos a coisa mais importante, mais incomensuravelmente valiosa, e maior maior medo era que lhe acontece alguma coisa, qualquer coisa que a magoasse, era o medo e o que mais me angustiava e foi precisamente o que mais me preocupou que prevaleceu....
felizmente, ela permanece imaculada, apesar de eu acreditar que sente qualquer coisa parecida ao que eu sinto..
sim porque amor nunca faltou, e eu sei bem o que é amar...
mas penso que mais uma vez, para mim, se prova que o amor não é tudo
quanto amor tinhamos um pelo outro...amor, cumplicidade, companheirismo e tudo o resto.. ainda hoje pergunto o que falhou...talvez mais tarde possa postar sobre isso

o que foi não volta a ser

terminei a cerca de um mês uma relação estavel, duradoura, feliz, onde existia amor, paixao, mas também "issues" como em toda e qualquer relação do mundo
Nunca tinha namorado tanto tempo com ninguem, uns bons anos, sobretudo com a maturidade que julgo ter atingido, ou seja, não se tratava de um namoro de adolescentes baseado "amar-te-ei para sempre" e "es tudo para mim"
de facto vivi alguns namoros desses, muitas paixoes e casos, mas nenhum como este...
martinho da vila tem uma boa musica, que se aplica no meu caso, talvez um bocado exagerado para mim, mas aplica-se metaforicamente

nas relações amrosas passamos grande parte do tempo e a alicerçar a relação numa constante readaptação a pessoa que amamos, as vezes deixamos de ser nos proprios e ai começa fim da relaçao... não era este o meu caso, apesar de mudar muita coisa na minha personalidade, nos meus habitos, atitudes, em tudo, nunca deixei de ser eu proprio...mas o é facto e o que interessa é que mudei...

assim como eu mudei, ela também mudou, muito em função um do outro...e depois, no final de alguns anos, apercebemos-nos que foi tudo em vão, que foi um esforço infrutifero e que não mudamos tudo o que deviamos...

no fundo o quero dizer é, talvez, como construir uma vida, como passos estrategicamente caminhados, sustentaveis, cumplices, pacientes e de um momento deixam de ser tudo o que foram, pois volta tudo a estaca zero e tudo o que se construiu desmorona, com a facilidade de um castelo de cartas, mas não fica ninguem para as apanhar, ficam ali apenas...no chão, levará o vento, decompor-se-ão, não se sabe....
deixam de ser o que forma um dia, a estrutura que com empenho, dedicação e...tempo...muito tempo se contrui e que se julgava ser sólida

Não devo ser só eu


nem sou muito destas coisas....
no fundo devo ser apenas mais um que começa a escrever um blogue, após ter terminado uma relação....ridiculo talvez...
contudo é bem provavel que ninguem leia nada o que estará escrito daqui em diante.nem sequer é esse o objectivo. alias...agora que penso, nem sei bem qual é o objectivo...
no fundo creio que se apenas partilhar as minhas magoas com ninguem, ninguem que ouça e que diga o que já se sabe o que vai dizer e, que no fim de contas é-lhe completamente indiferente
creio que a finalidade será enganar o tempo, desabafando, com ninguem, mas não sozinho que é como afinal eu estou